Os eleitores brasileiros demonstram um comportamento cada vez mais híbrido na hora de se informar. A televisão e os jornais ainda são fontes importantes, especialmente entre os eleitores mais velhos, que valorizam a credibilidade dos veículos tradicionais. Já os mais jovens preferem consumir conteúdo político nas redes sociais, como Instagram, TikTok e Twitter, onde a informação circula em formatos mais rápidos e visualmente atrativos.
Essa divisão revela uma mudança na relação do eleitor com a notícia: enquanto a mídia tradicional é vista como mais confiável, as plataformas digitais oferecem agilidade e proximidade com o dia a dia dos candidatos. No entanto, a facilidade de acesso também traz riscos. Muitos eleitores admitem ter dificuldade em identificar fontes confiáveis nas redes, o que amplia o espaço para desinformação, interpretações tendenciosas e fake news sobretudo em grupos fechados de WhatsApp e Telegram.
Diante desse cenário, especialistas apontam que o desafio para 2025 será equilibrar o consumo entre velocidade e veracidade. O eleitor moderno busca agilidade, mas também começa a perceber a importância de checar as informações antes de formar sua opinião. A disputa entre formatos de informação não é apenas tecnológica ela define, em grande parte, como se forma o voto e quais narrativas ganham espaço na disputa eleitoral.