As mudanças geracionais estão transformando profundamente o comportamento de compra no Brasil. Os chamados “novos consumidores” compostos principalmente pela Geração Z e pelos jovens millennials valorizam autenticidade, propósito e conexões reais com as marcas. Segundo dados, esse público busca experiências personalizadas e está mais atento a causas sociais e ambientais, além de demonstrar maior disposição para experimentar novas marcas, desde que alinhadas com seus valores.
Nesse contexto, os microinfluenciadores e as comunidades digitais ganham destaque. Diferentemente das celebridades e grandes influenciadores, esses criadores de conteúdo têm públicos segmentados e altamente engajados, tornando suas recomendações mais relevantes e confiáveis. A influência exercida por essas comunidades online vai além de simples publicidade: ela molda preferências e comportamentos de compra, gerando conversas autênticas e insights valiosos para as marcas.
Outro ponto relevante é a forma como as pesquisas estão sendo realizadas. O confronto entre pesquisas online e presenciais revela que os modelos digitais, além de mais rápidos e econômicos, oferecem acesso a públicos mais diversificados e em tempo real. Contudo, as pesquisas presenciais ainda são essenciais para captar nuances de comportamento e expressões que o meio digital não consegue transmitir. A combinação dessas duas metodologias pode ser a chave para obter insights mais completos e estratégicos.
Diante desse cenário, as marcas precisam se adaptar a um consumidor mais conectado, crítico e informado. A capacidade de interpretar os sinais vindos das comunidades digitais e de integrar diferentes formatos de pesquisa se tornará uma vantagem competitiva fundamental. O futuro do consumo está nas mãos daqueles que souberem ouvir e dialogar com esses novos consumidores.