Em um cenário de oscilação econômica e instabilidade política, o comportamento do consumidor brasileiro vem se transformando de forma acelerada. Mais do que preço ou conveniência, o público busca marcas que demonstrem empatia, responsabilidade e posicionamento claro. Em 2025, comprar não é apenas um ato econômico — é uma decisão carregada de valores e expectativas sociais.
Segundo estudos recentes de comportamento de consumo, a confiança passou a ser um dos principais critérios de escolha de marca. Consumidores priorizam empresas que comunicam com clareza, que se posicionam frente a causas relevantes e que mantêm um canal aberto e humano de diálogo. A transparência deixou de ser diferencial e se tornou pré-requisito.
Além disso, cresce a demanda por soluções reais para problemas cotidianos. Produtos funcionais, serviços com atendimento humanizado e ações que demonstram sensibilidade ao momento financeiro da população são vistos com bons olhos. Marcas que se mostram acessíveis, adaptáveis e solidárias ganham espaço — inclusive entre os públicos mais exigentes.
Para se manterem relevantes, especialistas recomendam que empresas invistam em escuta ativa, adaptem sua comunicação ao contexto social e desenvolvam ações que vão além da propaganda. Em tempos de incerteza, o consumidor brasileiro valoriza quem está do seu lado — e cobra coerência entre o discurso e a prática.